Próximo ano lectivo vai ser mais longo e com menos férias

Já são conhecidas as medidas excepcionais do Governo para o próximo ano lectivo que deverá começar entre 14 e 17 de Setembro. O ministro da educação, Tiago Brandão Rodrigues, anunciou hoje, em conferência de imprensa, que o número de aulas foi alargado e que foram preparados três cenários: presencial, misto e não presencial, «sendo que a regra é o presencial». O regime misto funcionará «única e simplesmente em situação contingencial», prevendo que os alunos alternem entre períodos presenciais e à distância, em situações de emergência. «Em contingência vai privilegiar-se a manutenção do regime presencial aos alunos do pré-escolar, primeiro ciclo e segundo ciclo, bem como a todos os alunos da acção social escolar e a alunos em risco ou em perigo sinalizado», anuncia Tiago Brandão Rodrigues, sublinhando que «trabalhamos entre todos para que se mantenham o maior tempo possível nas nossas escolas». Todos os alunos e professores devem usar máscara obrigatória, cumprindo uma distância de 1,5 metros nas salas de aula.
As férias que habitualmente acontecem por alturas da Páscoa, no final do 2.º período, serão mais curtas. Começam a 24 de Março e a 6 de Abril os estudantes já estarão de volta às escolas. Ou seja, serão apenas sete dias úteis de pausa. Além disso, o ano lectivo será prolongado, com excepção dos anos em que há exames nacionais.
No caso dos anos em que existem provas nacionais – 9.º, 11.º e 12.º anos – as aulas terminam a 9 de Junho, de modo a que não haja adiamentos no habitual calendário de exames. O 3.º período terminará a 30 de Junho para os alunos do 1.º e 2.º ciclos, bem como para as crianças da educação pré-escolar. Duas semanas antes, terminam as aulas para os estudantes do 7.º, 8.º e 10.º anos.
Tiago Brandão Rodrigues anuncia também «o reforço de professores no crédito horário» e mais docentes para os alunos com necessidades educativas especiais. O responsável volta a recordar que nas cinco primeiras semanas de aulas o trabalho será destinado à recuperação.

 

MUNICÍPIO DE SILVES INSTALA SOM DE LINHA EM ARMAÇÃO DE PÊRA

A partir de 6 de Julho, e até ao final do mês de Agosto, Armação de Pêra terá a funcionar um sistema de som de linha que permite oferecer momentos de animação e, simultaneamente, de sensibilização a quem pretende usufruir dos encantos desta vila do concelho de Silves. O equipamento será instalado na Avenida Beira-Mar e funcionará diariamente, das 11h00 às 15h00 e das 18h00 às 21h00 oferecendo a quem por ali passa música portuguesa, mensagens de informação, recomendação e sensibilização para medidas de segurança individual e coletiva neste tempo de COVID-19. É uma forma de colmatar a ausência de espectáculos que todos os anos, por esta altura, aconteciam nesta zona do litoral algarvio.

 

 

Município de Silves reforça medidas de acesso às praias do concelho

Os acessos às praias do concelho de Silves foram reforçados com painéis informativos, placas de alerta para importância da distância de segurança, sinalética de orientação e encaminhamento de circulação pela direita e autocolantes em formato de chinelos. O objectivo é facilitar e orientar a circulação. De acordo com o município ” estas medidas integram uma campanha de sensibilização de proteção e segurança contra a COVID-19 para a adoção de comportamentos responsáveis e para a importância da manutenção de cuidados de proteção e segurança, recordando que o vírus não tira férias”. As praias do Município de Silves (praia dos Pescadores, praia de Armação de Pêra e Praia Grande poente – Pêra) foram galardoadas com a Bandeira Azul, tendo sido, igualmente, distinguidas com o galardão de “praia acessível” e “praia qualidade de Ouro 2020”.

 

Fronteiras reabrem dia 1 de Julho com pompa e circunstância

A Comunidade Intermunicipal do Algarve – AMAL e o Turismo do Algarve assinalam o restabelecimento do ponto de passagem na fronteira entre a Andaluzia e o Algarve, num encontro que vai realizar-se amanhã, dia 1 de julho, às 12h15, no jardim do Posto de Turismo da Ponte Internacional do Guadiana. Neste encontro estarão presentes o secretário de Estado das Pescas e coordenador regional do combate à Covid-19 no Algarve, José Apolinário, o cônsul de Espanha no Algarve, Eduardo Serra Jorge, o cônsul-geral de Portugal em Sevilha, João Queirós, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, Francisco Serra, e o diretor regional de Agricultura e Pescas do Algarve, Pedro Monteiro. Juntam-se a António Pina, presidente da AMAL, e a João Fernandes, presidente do Turismo do Algarve. Este momento marca o fim da suspensão da medida excecional e temporária de controlo de pessoas nas fronteiras entre os dois países, que integrou o programa de combate à pandemia da doença Covid-19, e surge enquadrado na cooperação e nas boas relações económicas, sociais e culturais que existem entre os territórios.

Mercado Municipal de Silves vai ser alvo de obras de requalificação

As obras de requalificação vão ter uma duração previsível de oito meses e terão um custo de 1.325.000 euros, cofinanciados por fundos comunitários em 210.000 euros (a fundo perdido) e em 661.500 pelo Banco Europeu de Investimento (reembolsável). A partir de 1 de Julho o Mercado Municipal muda-se para uma estrutura montada junto ao complexo das piscinas municipais de Silves e irá funcionar dentro do mesmo horário. De acordo com a autarquia esta obra “contempla uma intervenção de grande envergadura nas instalações existentes, nomeadamente no que respeita à requalificação integral dos espaços interiores e exteriores do edifício, novos equipamentos, reorganização e relocalização das bancas de venda, introdução de mezanino na zona poente do edifício para a instalação de dois estabelecimentos de restauração e bebidas, criação de espaço de esplanada na cobertura em terraço do piso térreo, renovação da rede viária envolvente e a instalação de elevador panorâmico”.

 

Venda de máscaras gera mais de mil reclamações no Portal da Queixa

Os principais motivos estão relacionados com o atraso na entrega da encomenda, o preço excessivo, burla e não conformidade com o Citeve. Entre as cinco marcas com maior número de reclamações estão suas insígnias da SONAE: a MO Online e a Zippy. De acordo com a análise feita pela equipa do Portal da Queixa, no período analisado referente à primeira fase de confinamento (início do Estado de Emergência), as farmácias foram o principal alvo de reclamações relativamente à venda de máscaras. As queixas apresentadas incidiram em dois motivos: primeiro o valor excessivo e em segundo a escassez face à enorme procura por parte dos consumidores.
A preocupação generalizada com a falta de máscaras e a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção em vários cenários, fez disparar, pelo país, a produção de máscaras sociais em várias empresas têxteis, uma iniciativa que veio aumentar a oferta e que, equacionada à redução do IVA para 6%, permitiu uma redução considerável no valor de venda.
Segundo revela o Portal da Queixa, durante os 100 dias analisados, as marcas que mais reclamações receberam relativas à venda de máscaras foram: MO Online – Modalfa (348); 365 Inbox (158); Pano Fino (43); N95 Portugal (38) e Zippy (15).
Entre os principais motivos que levaram os consumidores a apresentar as suas reclamações estão: atraso na entrega das encomendas (68%), preço excessivo (12%), burla (11%), não conformidade com o Citeve (5%) e outras (4%).
Durante o período analisado, e tendo em conta a urgência na sua utilização de máscaras – pelos motivos de obrigação social e proteção de saúde publica -, a equipa constatou que foi significativo o número de consumidores que manifestaram a sua insatisfação pela demora na entrega das encomendas das máscaras adquiridas. A MO Online foi a marca que mais reclamações recebeu relativamente às entregas das encomendas.
Através do Portal da Queixa, a marca de vestuário da Sonae teve 79% de respostas de apoio aos consumidores, no entanto, evidenciou-se a sua ineficácia ao registar apenas 33% de taxa de solução, motivando desta forma uma insatisfação enorme junto dos consumidores que avaliaram a marca com uma média da avaliação de satisfação, de apenas 3 numa escala de 10.
Expressivo foi também o número de alegados casos de burla relatados pelos consumidores que efetuaram as suas compras online e nunca receberam as suas encomendas até hoje. Segundo a análise do Portal da Queixa, os mais de 30 consumidores que reclamaram à marca N95 Portugal, não consideraram ainda resolvidas as suas divergências pelo não recebimento das encomendas ou pela falta de reembolso do valor pago.