Historial do Convento de S.José

Histórial
Fundado entre 1710 e 1713, o Convento de São José fica situado na cidade de Lagoa (Algarve). Durante muitos anos foi um espaço orientado por uma ordem de freiras mendicantes, as religiosas Carmelitas, as quais recolhiam crianças do sexo feminino que tinham sido abandonadas e passavam a fomentar a sua educação.
Em 1834, o Governo advindo do liberalismo, de espírito jacobino importado de França, decretou a extinção das ordens religiosas e dos conventos. Apesar disso, o Convento de São José continuou a funcionar como espaço de recolhimento para crianças, certamente sob o enquadramento institucional de uma Associação de Meninas Pobres.

O claustro
O torre-miradouro
Decorridos alguns anos, com a normalização das relações entre a Igreja e o Estado, o Convento de São José voltou a funcionar, mas desta vez como colégio orientado por monjas Dominicanas, depois de uma recuperação conveniente. Em 1876, as monjas dominicanas tomaram posse do edifício. As religiosas da Ordem Terceira de São Domingos davam-se a trabalhos de catequese, enfermagem, educação e ensino.
A presença da Ordem do Carmo manteve-se no concelho de Lagoa, mas cingindo-se, desde então, apenas ao Convento de Nossa Senhora do Carmo.
Na actualidade, o Convento de São José trata-se de um monumento utilizado como sala-museu e auditório multiusos. Apesar de construído no século XVIII, no seu jardim ergue-se, também nos dias de hoje, um menir proveniente da região de Porches, com origem algures entre 5000 a 4000 a.C.
O Convento sofreu alterações posteriores à sua construção inicial e possui, hoje, uma bonita capela com altares em talha, uma imagem de São José com o Menino Jesus (do século XVIII) e uma torre-miradouro com um arco sobre a rua.
À entrada do Convento de São José destaca-se a interessante “roda dos expostos”, local outrora destinado a receber as crianças abandonadas.

Sitio das Fontes

O Parque Municipal das Fontes, ou Fontes de Estômbar, localiza-se no início e ao longo das margens de um esteiro da margem esquerda do Rio Arade, perto da vila de Estômbar, no concelho de Lagoa e é gerido pela autarquia Lagoense.

É um espaço com cerca de 180.000 m2, com um vasto leque de eco sistemas e onde podemos conviver com as maravilhas da natureza e complementadas pela mão do homem.

Procurado para o convívio e piqueniques, este parque vê o Rio Arade passar por si vindo de Silves a caminho do oceano atlântico.

Das muitas atracções, podemos observar as fontes e nascentes de água doce, durante todo o ano, água que brota das rochas calcárias, limpa e cristalina e que é encaminhada para um antigo moinho de maré, moinho que foi recuperado para memória futura.

Outra atracção é o anfiteatro ao ar livre onde, no verão, à noite, acontecem bons espectáculos.

Para se refrescar, existe uma caldeira, a que chamamos piscina natural, onde a agua é arrecadada na sua passagem, antes de se deslocar para o Rio Arade e depois para o oceano.

Para todo o ano, foi criado um percurso para a prática de exercício físico.

As fontes são também importantes do ponto de vista histórico-cultural porque ali se encontram vestígios de actividades humanas que datam de tempos remotos. Os dois moinhos de água são os testemunhos mais eloquentes dessa actividade humana. A antiguidade de pelo menos um deles está documentada no “Livro do Almoxarifado de Silves”, do Século XV, que se refere a uma”(…) azenha das fontes em que fez Vicente Pirez huu moynho (…)”.

Para chegar a este maravilhoso local, pode faze-lo por estrada ou por mar.

Quando vier ao Algarve, não deixe de visitar e, porque não, passar um dia diferente neste local.

Neste caso, terá que levar almoço ou então…levar os ingredientes necessários para a sua confecção no local

E quando quiser saber as temperaturas pode clicar aqui…

http://www.cm-lagoa.pt/meteofontes/

Veja mais fotografias em http://youtu.be/-swjHXxS5sc

Veja no mapa a localização

 

Arquivo Municipal de lagoa

O edifício que alberga o Arquivo Municipal de Lagoa começou a ser construído em 1887, servindo durante quase um século, como depósito de água para colmatar a necessidade de abastecimento à Vila de Lagoa.

Após um longo período de inactividade foi reconvertido para instalar a Biblioteca Municipal de Lagoa, entre 1983 a 1997.

Em 1999, a Câmara Municipal de Lagoa concorreu ao Programa de Apoio à Rede Nacional de Arquivos Municipais, patrocinado pelo Instituto de Arquivos Nacionais / Torre do Tombo, visando a adaptação do edifício para Arquivo Municipal, a aquisição de equipamentos de gestão e tratamento arquivístico. Inaugurado em 2001, o edifício enceta assim, uma nova fase da sua existência: a de Arquivo Municipal de Lagoa.

A documentação que faz parte integrante do Arquivo Municipal de Lagoa, consiste num acervo, que se foi acumulando ao longo dos tempos. Armazenada, primeiro na C. M. L. (inclusive nas águas furtadas), foi posteriormente transferida para o Convento de S. José, onde permaneceu durante uma década.

Ferragudo – Lagoa

Ferragudo, uma das 4 freguesias do concelho de Lagoa-Algarve.

Debruçada sob as águas do Arade em atitude curiosa, a pacata povoação de Ferragudo, conserva a feliz conjuntura geológica que os homens souberam aproveitar em ruas íngremes e recortadas.

A actual vila de Ferragudo, elevada a esta categoria em 30 de Junho de 1999, situa-se no concelho de Lagoa.

Situada junto à foz do rio Arade confrontando a Norte com a freguesia do Parchal, a Sul com o oceano Atlântico, a Este com a Freguesia de Estombar e a Oeste com o Rio Arade. Tem aproximadamente a área de 5,74 km2 e a sua população são cerca de 3000 habitantes.

O Concelho de Lagoa, Algarve, tem uma área de 93,60 Km2, aproximadamente, em que o número total de habitantes residentes ronda os 20.453 de acordo com os resultados dos censos de 2001.

O Concelho, dominado pela cidade que lhe dá o nome, comporta actualmente 6 freguesias: Ferragudo, Parchal , Estombar, Lagoa, Carvoeiro e Porches.
As populações do Concelho situam-se junto à E.N. 125 e junto ao litoral, como é o caso de Ferragudo e Carvoeiro.

O Concelho, está compreendido entre os de Portimão e Silves, limitado a Sul com o Oceano Atlântico para onde conflui de Norte uma ligeira faixa de barrocal ao longo do rio Arade.